Jorge Barros e a IGT23K pós-pandemia: ”parecia que estava em uma prova pela primeira vez!”
Jorge Henrique Barros, o nosso querido Jorginho, já contou em um blog que começou a correr praticamente inspirado pelo filho, em dezembro de 2017, na Corrida da Turma da Mônica.
Durante a pandemia, Jorginho não parou, mas adiou planos e metas de 2020 e 2021 para o ano que vem. Só não contava que ia surgir pela frente a IGT23K, um desafio e tanto para um confesso corredor de asfalto como ele. O resultado? Confira.
“Minha primeira vez na IGT23k foi em 2019. Nunca havia corrido uma prova parecida, tão casca dura. Apenas provas de asfalto. Sofri muito, principalmente nos morros, do km4 até o km7. Parecia que o trecho não tinha fim! Mesmo assim consegui terminar em 2h03min.
Este ano resolvi me desafiar de novo! Me inscrevi, meu treinador montou a planilha específica para a prova, com muitas ladeiras, e fomos à luta! Já conhecia o percurso e sabia onde poderia forçar e onde guardar energia. Agendei a largada para 7h e às 7h07min eu larguei. Estava bem preparado física e mentalmente, mas foi única a sensação de estar ali na IGT23K depois de um ano e oito meses sem competir. Parecia que estava numa prova pela primeira vez.
A prova tem um percurso muito difícil, com muitas subidas e descidas em chão irregular, o que dificulta muito o corredor de asfalto como eu. E a surpresinha no finzinho da prova? Depois de rodar 21,5 km você só espera pelo fim da prova, mas eis que surge a última subida… Um quilômetro de sufoco em que as pernas chegam a tremer! Ah, dessa vez não foi surpresa para mim e cheguei ali preparado. Tudo isso em belo cenário, com muita natureza envolvida!
Fechei a prova em 1h45min, bem melhor que em 2019. É gratificante voltar em Igaratá e fazer uma ótima prova. E no dia seguinte, ainda sentindo o clima da prova, recebo uma ótima notícia: em 2022 a IGT23K será em duas etapas, GO e BACK!´´